Eu não preciso ser idiota para ser simples, eu posso gostar de coisas simples sem que para isso eu seja idiota.
Eu posso entender de cinema gostando e falando sobre o Batman. Eu não sou automaticamente um desaculturado se não gosto de filmes iranianos onde criancinhas irritantes perdem seus sapatos.
Eu não preciso citar Focault para mostrar que entendo sobre a sociedade. Eu posso entender mais que Focault sobre sociedade ou não, mas você aí, babando no saco dele, não quer nem saber, se não o cito. Eu tenho o direito de citar Jece Valadão em vez de Marx.
Eu tenho o pleno direito de ser uma pessoa desapegada aos grandes debates históricos da humanidade. Eu tenho direito de fazer piada com a Ossétia do Sul, eu tenho o direito de não saber sobre a geografia do lugar.
Se eu quiser, posso não dar trabalho para minha cabeça. Saber sobre Nietzsche pode me interessar, mas na boa, não farei prova nenhuma sobre ele.
Eu quero o direito de ser simples, eu quero o direito de complicar só as coisas que eu escolher. Eu não nasci para o canudinho.
Eu tenho o direito pleno de achar que um monte de ferro retorcido dentro do MAM não acrescenta em nada a minha cultura. Eu gosto de Mozart, Chopin e Bethoveen, mas isso não significa que tenho que fingir que gosto dos outros.
Eu não quero ler a Veja. Eu me interesso mais pela Donatela do que pela capa da Época. Eu tenho o direito de alugar Laranja Mecânica e apreciar a sétima arte como entreterimento. Eu posso odiar Invaões Bárbaras exatamente por não ser entreterimento o bastante para fazer gostar dele. É só um espelho de quem gosta do filme. Eu entendo o que se passa em Adeus, Lênin, mas se eu quisesse, eu poderia gostar do filme só pela relação Mãe e Filho presente.
Eu não sou um idiota por ouvir Pop Rock. Eu não sou um intelectual por ouvir Chorinho e Jazz.
Eu posso gostar de frases avulsas de alguma escritora, sem que eu precise automaticamente achar interessante uma narrativa arrastada sobre ter comido uma barata.
Eu tenho o pleno direito de ser simples o bastante, quando eu quiser.
Eu posso entender de cinema gostando e falando sobre o Batman. Eu não sou automaticamente um desaculturado se não gosto de filmes iranianos onde criancinhas irritantes perdem seus sapatos.
Eu não preciso citar Focault para mostrar que entendo sobre a sociedade. Eu posso entender mais que Focault sobre sociedade ou não, mas você aí, babando no saco dele, não quer nem saber, se não o cito. Eu tenho o direito de citar Jece Valadão em vez de Marx.
Eu tenho o pleno direito de ser uma pessoa desapegada aos grandes debates históricos da humanidade. Eu tenho direito de fazer piada com a Ossétia do Sul, eu tenho o direito de não saber sobre a geografia do lugar.
Se eu quiser, posso não dar trabalho para minha cabeça. Saber sobre Nietzsche pode me interessar, mas na boa, não farei prova nenhuma sobre ele.
Eu quero o direito de ser simples, eu quero o direito de complicar só as coisas que eu escolher. Eu não nasci para o canudinho.
Eu tenho o direito pleno de achar que um monte de ferro retorcido dentro do MAM não acrescenta em nada a minha cultura. Eu gosto de Mozart, Chopin e Bethoveen, mas isso não significa que tenho que fingir que gosto dos outros.
Eu não quero ler a Veja. Eu me interesso mais pela Donatela do que pela capa da Época. Eu tenho o direito de alugar Laranja Mecânica e apreciar a sétima arte como entreterimento. Eu posso odiar Invaões Bárbaras exatamente por não ser entreterimento o bastante para fazer gostar dele. É só um espelho de quem gosta do filme. Eu entendo o que se passa em Adeus, Lênin, mas se eu quisesse, eu poderia gostar do filme só pela relação Mãe e Filho presente.
Eu não sou um idiota por ouvir Pop Rock. Eu não sou um intelectual por ouvir Chorinho e Jazz.
Eu posso gostar de frases avulsas de alguma escritora, sem que eu precise automaticamente achar interessante uma narrativa arrastada sobre ter comido uma barata.
Eu tenho o pleno direito de ser simples o bastante, quando eu quiser.
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